Jornais do Brasil nesta quinta-feira dia 17 de janeiro.

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17 de janeiro de 2019

O Globo

Manchete : Em Brasília, oposição venezuelana articula alternativa a Maduro

Bolsonaro e Mauricio Macri, em seu primeiro encontro, enfatizam necessidade de governo legítimo em Caracas

Líderes da oposição venezuelana chegaram a Brasília e, hoje, reúnem-se com o chanceler Ernesto Araújo. O ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, o ex-presidente da Assembleia Nacional Julio Borges e Carlos Vecchio, do partido Vontade Popular, vão articular com o governo brasileiro uma alternativa ao presidente Nicolás Maduro. O trio desembarcou no mesmo dia em que os presidentes Jair Bolsonaro e Mauricio Macri, da Argentina, reforçaram, em seu primeiro encontro, a necessidade de um governo legítimo para os venezuelanos. (Página 22)

Bancada da bala quer baixar idade mínima para porte

Na sequência da flexibilização da posse de armas, a bancada da bala planeja ofensiva para aprovar várias mudanças no Estatuto do Desarmamento. Há pelo menos cem projetos em tramitação na Câmara sobre o tema, entre eles a proposta de reduzir de 25 para 21 anos a idade mínima para posse e porte de arma. (Página 4)
Estados recorrem à União para sair do vermelho

Com problemas para fechar as contas, ao menos seis estados — Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Roraima — mantêm conversas com a ala econômica do governo federal no sentido de atenuar as exigências para que possam aderir ao Regime de Recuperação Fiscal. (Página 17)

Obra do tráfico

CRIME OCUPA ÁREA DE ESCOLAS NA MARÉ

À beira da Linha Vermelha, prédios são erguidos no Complexo da Maré, por ordem do tráfico, ao lado de escola municipal inaugurada em 2016. No terreno, deveriam ter sido construídas unidades do projeto Escola do Amanhã, de período integral para o ensino fundamental. (Página 10)

Nova regra em estudo pode permitir que mãe se aposente mais cedo (Página 18)

Brexit: Mantida no cargo, May encara novo desafio para acordo (Página 24)

Museu Nacional: Itens salvos de incêndio ganham mostra (Página 14)

Guga Chacra

EUA não farão intervenção militar na Venezuela (Página 23)
Miriam Leitão

Bons sinais na economia, riscos em outras áreas (Página 18)
Merval Pereira

Projeto de Moro incluirá combate às milícias (Página 2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo quer limite à soma de aposentadoria e pensão

Ideia é que desconto cresça quanto maior for o valor dos benefícios, chegando a 60% acima de 8 salários mínimos

Entre as propostas que estão sendo elaboradas pela equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) para a reforma da Previdência está a adoção de um redutor nos casos de pagamento acumulado de aposentadoria e pensão. O Brasil é o único país que ainda permite o acúmulo de mais de um benefício previdenciário, o que gera um custo de R$ 64 bilhões. O plano é que o desconto cresça quanto maior for o valor da soma dos benefícios. O pagamento integral seria mantido apenas até um salário mínimo. A partir daí, se a soma dos benefícios chegar a três mínimos, o corte seria de 20%, passando a 40% (até cinco mínimos), 50% (até oito mínimos) e 60% (oito mínimos em diante). Segundo dados oficiais, um terço dos pensionistas brasileiros (2,4 milhões de pessoas) acumula benefício e aposentadoria. No total, a previsão é de que o rombo do INSS em 2019 chegue a R$ 218 bilhões. (ECONOMIA / PÁG. B1)

Menor que um mínimo

Mecanismo em estudo na reforma da Previdência prevê o pagamento de menos de um salário mínimo, a título de “assistência social”, a produtores rurais, pessoas com deficiência e idosos que não contribuem com o INSS. (PÁG. B3)

Eleição no Senado vai repetir tom do voto ‘anti’

Assim como nas eleições de outubro, a disputa pela presidência do Senado deve ser marcada pelo voto dos “anti” e definida por grupos contra e a favor da “velha política”, representada por Renan Calheiros (MDB-AL). Ele tenta atrair o PSL de Bolsonaro e acompanha as articulações do tucano Tasso Jereissati (CE) para viabilizar seu nome na disputa. Nenhum dos dois se colocou oficialmente. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Barreira ao aço imposta pela União Europeia atinge o País

Com excesso de oferta no continente, os países da União Europeia aprovaram a imposição de barreiras contra o aço brasileiro. A proposta ainda precisa passar por um período de preparação, mas já se prevê a entrada em vigor de novas cotas em fevereiro. Pela proposta, 26 produtos siderúrgicos serão taxados. O Brasil seria atingido com sete itens e deve buscar uma aproximação com a China. (ECONOMIA / PÁG. B4)

Sob pressão, May continua no cargo

Apesar da histórica derrota de seu acordo para a saída do Reino Unido da União Europeia, a premiê britânica, Theresa May, sobreviveu, em votação apertada, à moção de desconfiança do Parlamento e continua no cargo. Sem dar sinais de que fará concessões, ela sofre pressão da oposição para adiar o Brexit. O Reino Unido deve deixar o bloco em 29 de março. (INTERNACIONAL / PÁG. A10)

Brasil e Argentina agilizam extradições

Jair Bolsonaro e Mauricio Macri – em visita oficial ao Brasil – fecharam ontem novo tratado para agilizar o processo de extradição entre os dois países. Pelo acordo, os governos podem trocar informações antes da formalização dos processos pela via diplomática. Na prática, significa que o ministro da Justiça, Sérgio Moro, poderá se comunicar sobre o assunto com o país vizinho sem antes passar pelo chanceler Ernesto Araújo. A Argentina está no quarto lugar entre os países aos quais o Brasil mais faz pedidos de extradição. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Venezuela é uma ditadura, diz Macri

Mauricio Macri chamou ontem o regime de Nicolás Maduro de “ditadura” e disse que o venezuelano “zomba” da democracia. Bolsonaro evitou dar declarações na mesma linha. (PÁG. A13)

Brasil quer fim do visto para turista dos EUA (METRÓPOLE / PÁG. A14)

Colunistas

William Waack

A entrada em cena de Bolsonaro em Davos ocorre quando o Brexit e Trump dão conforto a seus críticos e adversários. (POLÍTICA / PÁG. A6)

Celso Ming

Conclusão do imbróglio do Brexit é inevitável: quando não há coisa melhor, mantenham-se as condições da união conjugal. (ECONOMIA / PÁG. B2)

Notas&Informações

Brasil-Argentina, bom começo

Parece clara a disposição de Jair Bolsonaro de pôr em primeiro plano a parceria com o maior vizinho sul-americano. Falta saber se julga prioritária a relação com o Mercosul. (PÁG. A3)

A posse de armas

Nova regulamentação não representa solução para os problemas da segurança pública e o combate à criminalidade. (PÁG. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Militares se movem para que reforma da Previdência os exclua

Forças Armadas terão equipe econômica de Bolsonaro, defensora de uma mudança ampla, como adversária

Com sete ministros militares em seu primeiro escalão, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) enfrenta lobby das Forças Armadas, que desejam ficar fora da proposta da reforma da Previdência, tida como vital para reorganizar as contas públicas. Entre as medidas que podem incluir os militares está em estudo o aumento do tempo de serviço mínimo, de 30 para 35 anos. O comandante do Exército, Edson Pujol, posiciona-se contra. “Você aceitaria a retirada de algum direito?”, questiona. Deve haver embate com a equipe econômica, que quer reforma ampla — a equipe política aceitaria a exclusão dos militares. Assessores do Planalto dizem que caberá a Bolsonaro, capitão reformado do Exército, arbitrar sobre o tema. (Mercado A19)

Ao contrário da posse de arma, porte deve demorar

Após assinar decreto que facilita a posse de armas, o governo federal quer mais tempo para aprovar mecanismos que flexibilizem o porte, ou seja, o direito de carregá-las na rua. Auxiliares de Jair Bolsonaro acreditam que a discussão deve ser feita com o Congresso, sem prejudicar, porém, temas mais urgentes, como a reforma da Previdência. (Cotidiano B1)

Bene Barbosa

Desarmamento foi experiência desastrada (Cotidiano B2)

Mariliz P. Jorge

‘Cidadão do bem’ quer liberdades, mas só para ele (Opinião A2)

Argumento para facilitar posse, roubos a casas em São Paulo são menos de 3% do total (B2)

Com armas a R$ 3 mil, lojas relatam aumento do interesse e dúvidas de potenciais clientes (B4)

Mulheres encampam empoderamento feminino com armas como autodefesa (B3)

Macri ataca Maduro, e Bolsonaro afaga Mercosul

Em Brasília, presidente argentino disse, em tom duro, reconhecer a Assembleia Nacional da Venezuela como único poder legítimo do país; Jair Bolsonaro defendeu Mercosul enxuto, com abertura comercial e redução de barreiras, contrariando indicação de Paulo Guedes de que o bloco não seria prioridade (Mundo A14)

Parecer enviado à PF rastreia origem de notícias falsas

Relatório elaborado pelo pesquisador Miguel Freitas rastreou dados de grupos de WhatsApp que disseminaram mentiras durante as eleições. O parecer foi encaminhado à PF, que confirmou seu recebimento, mas não esclareceu se ele foi incorporado às investigações. (Poder A6)

Fatia negociada da Embraer vai empregar 9.000

A nova empresa, que deve ter sua criação formalizada hoje, estima empregar no Brasil número de funcionários semelhante ao que já era lotado na linha de aviação comercial adquirida pela Boeing. Um dos principais desafios é dividir 3.000 itens de propriedade intelectual com a Embraer. (Mercado A22)

Dono de pensão na Bolívia não sabia quem era Battisti (Poder A10)

Por 19 votos, May continua como primeira-ministra (Mundo A16)

Editoriais

Ilha à deriva

Sobre votação do ‘brexit’ pelo Parlamento britânico (A2)

Serviço público sem cotas

Acerca de projeto para eliminar reserva de vagas (A2).

Redação

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