Campeonato Paraibano de Futebol começa domingo com restrições de públicos

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 O Campeonato Paraibano de Futebol se inicia no próximo domingo (12) com estádios com capacidade de público reduzida. A medida foi acordada em reunião promovida pelo Ministério Público da Paraíba na manhã desta quarta-feira (8), na Sala de Sessões localizada no prédio da Procuradoria Geral de Justiça, em João Pessoa.

Os estádios “Perpetão”, em Cajazeiras, “Marizão”, em Patos, “Amigão”, em Campina Grande, e “Almeidão”, em João Pessoa, foram novamente vistoriados pela Comissão Permanente de Combate e Prevenção à Violência nos Estádios do Estado da Paraíba, na últimas segunda e terça-feira (6 e 7). Algumas medidas foram apontadas no relatório como a desobstrução de saídas de emergência, a retirada de materiais, instalação de sinalização de emergência e a colocação de guarda-corpo e o governo do Estado se comprometeu a resolver até a próxima sexta-feira (10).

No estádio “Perpetão”, o público máximo que poderá comparecer aos jogos é de 2.200 torcedores; no “Marizão”, 3.400. Já no “Amigão” e “Almeidão” a lotação máxima será de 8.600 torcedores em cada estádio, na arquibancada sol, que é a área que será liberada nos dois estádios. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estarão nas partidas para garantir a segurança. A PM fará a contagem dos torcedores presentes.

O procurador-geral de Justiça, Bertrand de Araújo Asfora, destacou que não serão admitidos públicos maiores que os definidos para cada estádio. “Se houver um torcedor a mais do que o previsto, o estádio será interditado”, disse ele acrescentando que essa foi a solução possível e que o MP não vai abrir mão da questão da segurança.

O procurador de Justiça Valberto Lira, coordenador da Comissão Permanente, deixou claro que ninguém poderá ter acesso aos locais sem ingresso e que não serão permitidas a saída de torcedores no intervalo dos jogos para a compra de bebidas. “Quem sair não volta mais”, ressaltou. Também foi recomendado que não haja venda de bebidas alcoólicas nos estádios.

Violência – O coordenador do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial em Campina Grande, promotor Marcus Leite, expressou a problemática da violência por parte de torcidas organizadas. Ele informou que membros de duas torcidas de CG estão envolvidos em três tentativas de homicídio e um assassinato. “É hora de os clubes se preocuparem com a questão das torcidas organizadas”, disse. O gestor junto à Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), promotor Osvaldo Lopes, reiterou a importância da discussão sobre as torcidas organizadas.

Participantes –  Participaram da reunião o promotor de Justiça Ismael Vidal, que coordena o Centro de Apoio às Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, e representantes do Corpo de Bombeiros, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PB), Polícia Militar, da Secretaria de Estado de Juventude e Esporte (Sejel), da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan), da Federação Paraibana de Futebol (FPF), de clubes de futebol, da Prefeitura de João Pessoa (responsável pelo Estádio da Graça) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PB).

Assessoria 

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