O índio Etiene é o único sobrevivente dos velhos carnavais de Picuí-PB.
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O Carnaval de Rua de Picuí foi no passado considerado um dos melhores da região, com a famosa Charanga de Marculina de Aldomário e Marcos Aurélio, bloco operários do Samba do saudoso Delmiro Araújo, que por muitos anos animou o carnaval de Picuí, juntamente com ‘Becão’, Antonio de Bina, Zé do Fole, o Índio Etiene, dentre outros (In-memoriam). Os principais blocos eram os “Caras Pretas e os Caras Brancas”, tinha ainda o bloco do Zé Pereira e as fantasias.
O Picuí Clube já foi sede de grandes carnavais, reunia centenas de pessoas, com marchinhas, fantasias improvisadas que animava toda a cidade, com o entusiasmo de vários blocos e turmas da região.
O tempo passou e o carnaval de rua foi perdendo o entusiasmo, mas o índio Etiene é o único sobrevivente que resiste a tradição é que anima a cidade no “Carnaval dos que ficam”.
O índio merece todas as homenagens, pela sua irreverencia e resistência em manter a tradição dos velhos carnavais.
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