João Azevedo anuncia o fim dos contratos com as OS na Paraíba, descarta renuncia e afirma não ter recebido recursos para campanha

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No começo da entrevista coletiva que concede na manhã desta segunda-feira, em João Pessoa, o governador João Azevedo (sem partido) anunciou o fim de todos os contratos com organizações sociais (OS) na área da saúde.

O setor de Saúde será gerido diretamente pela Secretaria de Saúde com o apoio de uma fundação que está sendo criada, chamada de PB-Saúde.

A PB-Saúde, gradualmente, ao longo do próximo ano, assumirá a gestão dos hospitais da rede estadual, inclusive o Hospital de Trauma Dom Luís Gonzaga Fernandes, que no momento tem gestão direta da administração estadual.

Não existe Renuncia

O governador João Azevêdo (sem partido), descartou, nesta segunda-feira (23), durante entrevista coletiva, que não vai renunciar, como foi especulado nos bastidores políticos, por conta das denúncias contra o governo no âmbito da Operação Calvário.

Azevêdo lembrou o respeito para com os mais de 1 milhão de pessoas que confiaram nele durante as eleições e disse que o único compromisso que tem é com a população. “Não farei isso (renunciar), tenho respeito com as pessoas e com o compromisso que assumi”, destacou.

O governador também reiterou a disposição de colaborar com a Justiça, quando for necessário. “Não tenho o menor receio de colaborar com a Justiça”, arrematou.

Campanha de 2018

O governador João Azevedo (sem partido) negou que sua campanha tenha sido financiada com recursos oriundos da Organização Criminosa investigada pela Operação Calvário. Em coletiva nesta segunda-feira (23), Azevêdo afirmou que sua campanha foi feita com recursos do fundo partidário.

“A campanha de 2018 foi estabelecida e teve a direção no sentido de que fosse feita com recursos oriundos do partido através do fundo eleitoral”, disse e lembrou que a campanha teve suas limitações e a prestação de contas foi aprovada por unanimidade no Tribunal de Contas do Estado.

De acordo com João, a sua determinação durante o processo foi essa, mas se alguém “se aproveitou do momento político para agir de forma errada vai responder”, mas garantiu que não teve sua orientação como candidato.

“Tive um trabalho muito grande, não era nem conhecido e tive que rodar 40 mil quilometros (pela Paraíba), não tenho preocupação com relação a isso, que quando saí do partido o presidente nacional disse que ia atrás da justiça para pegar o dinheiro que gastou na campanha”, disse.

Mais à frente João ainda retomou o tema alegando que nunca se reuniu com ninguém para pedir recursos para campanha. “muito menos com seu Daniel (Gomes)”, afirmou.

Redação