Advogado acredita que morte de policial paraibano por PMs no RN foi execução

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O advogado criminalista Flávio Roberto afirmou que a família do cabo Edmo Tavares, de 36 anos, morto em na zona rural de Tacima, acredita que o crime foi uma execução e pede justiça.

O cabo que era lotado no 9º BPM em Picuí-PB, foi morto por policiais militares do estado do Rio Grande do Norte, na terça-feira (29).

Flávio, que também é parente da vítima, afirmou que acompanhou os procedimentos de investigação e acredita em execução. “Não posso falar pela Polícia Civil, mas o posicionamento familiar é de que os fatos e testemunhas indicam isso. A motivação não se sabe ainda”, disse.

“Todo modus operandi indica isso. Foram dez disparos em locais fatais, o que indica que foi execução”, disse e acrescentou: “Não houve engano, nem cisma ou erro procedimental”.

O advogado confirmou que há testemunhas e que elas já foram ouvidas pela Polícia Civil e outras ainda passarão por oitivas, além disso, ele ressaltou o apoio que a Polícia Militar está dando à família.

O velório aconteceu às 09h no cemitério Campo Santo Parque da Paz, em Campina Grande.

O início

De acordo com as primeiras informações, o cabo vendia feira no distrito de Cachoeira, município de Tacima, quando viu vários homens encapuzados, armados descendo de um carro.

Pensando se tratar de um assalto, o policial teria sacado uma arma e atirado nos policiais que revidaram. O cabo ainda teria tentado escapar, mas foi perseguido pelos policiais do RN. Ferido, ele chegou a ser levado para o hospital de Belém, mas não resistiu aos ferimentos.

Marília Domingues/Márcio Rangel