Forró é declarado como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Iphan após propositura paraibana

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O tradicional forró a partir de agora é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil declarado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em reunião do Conselho Consultivo nesta quinta-feira (08), o Iphan decidiu dar o título de patrimônio cultural às matrizes tradicionais do forró.

O pedido para que o forró fosse considerado Patrimônio Cultural Imaterial brasileiro foi feito em 2011 pela Associação Cultural Balaio do Nordeste, da Paraíba. Somente após dez anos o pedido foi acolhido pelo Iphan em uma votação unânime.

O forró foi considerado ainda como um “supergênero” musical devido à sua abrangência, já que reúne vários ritmos, como o xote, xaxado, baião, quadrilha, arrasta-pé e pé-de-serra.

A partir do pedido formalizado, comunidades de todo o país reuniram documentos e registros audiovisuais para montar um dossiê. De acordo com a relatora do processo no conselho do Iphan, Maria Cecília Londres Fonseca, “a pesquisa aponta que a primeira menção à palavra forró foi localizada em um jornal amazonense de 1914, referiu-se a seringueiros cearenses possivelmente em suas atividades festivas”.

Em aceno ao Nordeste, o presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quinta-feira (9) que o forró foi reconhecido, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), como Patrimônio Cultural do Brasil. Ao lado do ministro do Turismo, Gilson Machado, o chefe do Executivo gravou um vídeo durante um almoço no Palácio do Planalto para dar a notícia.

Redação

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