Em coletiva, presidente do PL diz que relatório comprova irregularidade nas urnas e cobra do TSE: “esperamos uma resposta”

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Quase um mês após as eleições que deram vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Partido Liberal, do presidente Jair Bolsonaro, em coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (23), voltou a criticar o resultado das urnas e apontar inconsistências nas urnas eletrônicas, colocando em cheque o sistema eleitoral do país. O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, cobrou do TSE uma posição.

Ele voltou a defender o relatório que foi contratado por uma empresa de consultoria “indícios de irregularidades foram comprovados. Basta haver indícios que deve-se checar. São 40% das urnas com indícios de irregularidades”, reforçando que “nós estamos discutindo a história do Brasil pois, a soma das urnas novas dá uma vitória ao presidente Jair Bolsonaro”, declarou.

Valdemar cobrou do TSE um posicionamento sobre o relatório. “Estamos apresentando uma resposta ao pedido de emenda feito pelo Tribunal e nós fizemos a opção de verificação extraordinária no segundo turno pela necessidade da transparência”, disse o presidente do PL.

“Se ficar provado esses indícios, essas urnas não podem ser consideradas. O TSE tem que decidir. Temos certeza que irão trabalhar nesse sentido”, destacando ainda que” nós estamos pedindo para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) verifique esses indícios. Quem tem que definir é o TSE”, afirmou.

“A intenção nossa é discutir a história do Brasil, como vamos viver com o fantasma das eleições de 2022. Por isso recorremos”, explicou ao ser questionado pelos jornalistas na coletiva.

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, deu 24 horas para o PL incluir na petição os dados da suposta auditoria também no primeiro turno das eleições sob pena de indeferimento inicial.

Redação

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